sexta-feira, novembro 20, 2009

Fóssil de Salamandra Ataca Teoria da Evolução

O fóssil de salamandra é proveniente duma área que se julga ter sido um antigo lago, no sul da Espanha. Segundo Patrick Orr (University College Dublin), durante a a análise, os pesquisadores viram "textura firme através do microscópio", que eles imediatamente identificaram como sendo tecido muscular.

A geóloga Maria McNamara, também da mesma universidade, explicou que "após a primeira verificação do material, nós completamos uma série de análises altamente detalhadas de forma a limitar a possibilidade de isto ser simplesmente um artefacto de preservação, ou algo totalmente não relacionado com a biologia do animal".

Reparem na frase seguinte e vejam se conseguem separar a ciência empírica da extrapolação não científica:

Nós reparamos que ocorreu muito pouca degradação desde que foi originalmente fossilizado, há 18 milhões de anos atrás, tornando-o no tecido macio do registo fóssil com o maior grau de qualidade alguma vez documentada.
Observação/Ciência:

1. Fóssil de salamandra
2. Tecido macio

Especulação/Extrapolação/Inferência Naturalista/Mitologia:

1. 18 milhões de anos.

Reparem como os evolucionistas estragam uma boa descoberta científica com as suas mitologias evolucionistas. A frase dos "18 milhões de anos" em nada aumenta o nosso conhecimento da estrutura do fóssil, mas os evolucionistas tem o extremo cuidado de lançar essas datas para cima destas descobertas científicas antes que alguém comece a fazer perguntas como "Há quanto tempo este fóssil está aqui?"

Para se ver como os "18 milhões de anos" são totalmente irrelevantes, façam um pequeno exercício. Ponham outra data qualquer no seu lugar e vejam o resultado. Ponham 45 milhões de anos, ou 80 milhões de anos, ou 200 milhões de anos ou outra data qualquer. Será que o vosso conhecimento da estrutura do fóssil mudará? Será que a "série de análises altamente detalhadas" mostraria outro tecido se nós pensássemos que o fóssil tem 400 anos e não "18 milhões de anos"??

A resposta é um rotundo "não!". A razão pela qual os ateus misturam boa ciência com imaginações naturalistas é apenas e só de deturpar a ciência de modo que esta esteja "de acordo" com a sua fé em Darwin.

Como se isso não fosse suficiente, vejam o que os pesquisadores afirmam:

Esta descoberta é evidência inequívoca de que preservação orgânica de alta qualidade em fósseis com tendência a estarem extremamente decadentes é muito comum no registo fóssil.
Ou seja, em caso de dúvida, os evolucionistas não contestam a sua teoria, mas deturpam as observações.

A sua lógica pode ser sumarizada com a seguinte frase: tecido muscular em fósseis antigos decai rapidamente, excepto quando não decai rapidamente.


A espantosa preservação dos fósseis de muitas criaturas é evidência para duas coisas:

1. Os animais foram enterrados rapidamente, o que está de acordo com o Dilúvio de Noé;

2. Os animais viveram há bem menos tempo que a datação/adivinhação evolucionista acredita, o que está de acordo com a idade da Terra que se pode inferir pela Bíblia.

Longe de ser um "impedimento para a ciência", a Bíblia mostra-se vez após vez como estando de acordo com as observações científicas. A razão pela qual os ateus rejeitam o que a Bíblia diz sobre a Criação não é por razões científicas, mas sim devido as implicações inerentes. Se o mundo foi criado, como mostra a ciência, então Deus é Quem manda nele e os homens tem como obrigação procurar saber o que Ele diz e quer para nós. Imaginem nós estarmos a viver numa casa que não é nossa e ignorarmos por completo o que o dono da casa diz. Ilógico, certo? É nessa posição em que se encontra o ateu.

Os ateus não querem saber daquilo que Deus diz, e como tal usam/deturpam a ciência para justificar a sua rejeição. O problema claro está é que quem perde com isso são eles. A ciência e a Bíblia continuam tranquilamente o seu caminho de "mãos dadas", até que um dia o Criador acabe com este estado de coisas.

Onde se encontrará então o homem que morreu no seu pecado?

"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno".
Daniel 12:2

4 comentários:

Apre!

Os tecidos moles fossilizaram. Parece que é raro. Degradam-se antes de fossilizarem.

Foi isto que se descobriu!

O que é que isso infirma que o fóssil seja muito antigo ?

Em nada!

E se tens dúvidas que a terra é antiga vai ver o Cromeleque dos Almendres.

É perto de Lisboa.

Vê o que a pedra erodiu desde que eles foram feitos e compara com os maciços que lhe estão perto. Em 2500 anos não apresenta tanta erosão como isso!

A erosão foi uma das primeiras pistas da terra muito mais antiga do que se pensava.

Souza!
Novamente estas a usar a sua cosmovisão,que está alicerçada em pressupostos de "observações" duvidosas e de nenhum empirismo metodológico.Quando falo isto,quero dizer o que Charles Lyell no "Principles of Geology"(1830-1833 concluiu.Ele visitou o templo de Serápis perto de Nápoles,e estas ruínas revelavam a uma determinada altura,colunas com marcas de fixação de moluscos,o que indicava que as colunas já teriam estado parcialmente submersas,e que esta observação era uma evidência inequívoca,de que o nivel relativo da terra e do mar tinham mudado por duas vezes em Puzzuoli.Isto serviu para Lyell atestar que o gradualismo era verdadeiro."O presente é a chave do futuro",então tomou forma,para satisfazer uma cosmovisão gradual,jà "observada" nos fosséis.Veja como são débeis e frágeis as evidências,propaladas aos quatro ventos como robustas e empíricas.As observações de lyell tem quase nada do empirismo metodológico,e isto me faz entender que por detrás de toda esta robustez,há uma cosmovisão a ser defendida com unhas e dentes.O atualismo como é chamado por alguns,veio "combater" o catástrofismo,que até uns anos atrás era ridículo e ultrapassado.Se estiveres atento as últimas especulações da geologia,verás que o catástrofismo já está sendo aceito,porém não de forma global e sim local.Percebes que a geologia está sedimentada em "observações" de Lyell,que se analisada hoje científicamente,não passa pelo crivo metodológico empírico.A cosmovisão vigente oprime e tira todo o status de algum cientista que ousa confrontar o paragigma gradualista.O que dá ânimo,que a VERDADE sempre prevalecerá,independentemente da estrutura vigente.

O que não impede que a fossilização de tecidos moles não implique uma terra jovem e a erosão das pedras seja real.

Não é ?

Sousa!
É exatamente por essas implicações,que eu "implico".Por detrás das observações sempre existe uma cosmovisão ou idéias pré-concebidas,que distorcem ou podem distorcer a verdade.Quando procuras uma agulha no palheiro,as vezes passa desapercebido um camelo.Não sejas tão dogmático,te liberte,dê vazão a tua racionalidade e lógica.Sobre a fossilização de tecidos moles ou a erosão das pedras,todas elas tem explicações no seu paradigma,como no meu.A aparição de proteínas e vasos sanguíneos em ossos de T-rex com "68 milhões de anos" é dificil de engolir,quando partimos para a biologia e vemos a fragilidade da estrutura molecular.O efeito rápido da CAVITAÇÃO na erosão das rochas,fala sobre erosão da agua sobre rochas.Como vês o modelo adotado para tua cosmovisão,te faz ver a "agulha",mas o "camelo" passa desapercebido.Abraços.

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